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 Hall de Entrada

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MensagemAssunto: Hall de Entrada   Hall de Entrada I_icon_minitimeSáb Set 07, 2013 11:32 am

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Gabriel Catena
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Gabriel Catena

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MensagemAssunto: Re: Hall de Entrada   Hall de Entrada I_icon_minitimeQua Out 16, 2013 5:18 pm

Ao desaparatar com Deko na entrada de Nurmengard, Gabriel não perdeu tempo e pôs-se a caminhar para a entrada da prisão. Com os braços para trás e com passos ligeiros, o ministro - ainda com a faixa nos olhos - seguiu caminho e adentrou o hall. O local, no entanto, estava vazio.

Não havia maneira melhor de descrever aquele local do que como sendo... Sombrio. Em todos os preâmbulos da palavra, certamente. Um frio irascível fazia-se presente. Permitindo-se externar o que sentia, visto que obviamente Deko também notara, disse:"Uma defesa, talvez... Deixe-o envolvê-lo, Deko. Não resista ao frio e nem use feitiços para combatê-lo," comentou. Sua varinha, no entanto, estava firme em suas mãos, bem à vista dos olhos de quem olhasse, postada em suas costas. Tentaria ser o mais breve possível ali, pois tudo naquele lugar causava-lhe repulsa.

- Sabe o que me vem à mente quando caminho por aqui? - Comentou, tentando parecer despreocupado. - É que essa justiça que defendemos fará com que boa parte dos nossos colegas de escola vivam neste local. E, quando isto acontecer, tomarei medidas para que não saiam. O que pensas sobre isso? Para você, a justiça que defendemos é justa?

Questões como essas viviam norteando os pensamentos do ministro desde que ganhara o poder de ministrar. Prender e reclusar era justo? Era justo - e, afinal, o que era JUSTIÇA? - carcerar alguém com tamanha crueldade? As regras em Nurmengard eram assim: você era preso, era desnudo e sentia frio e fome para o resto da vida. Um frio mágico, feito para congelar até a espinha, causando dor e incômodo, mas para não matar, e sim prolongar a vida do detento. Prolongar a vida e, consequentemente, o sofrimento. A alimentação, também, era miserável; apenas o necessário para manter-se vivo, e só. Caso reclamasse, perdia a língua. Simples, eficaz e cruel.

Após cruzarem todo o hall, Gabriel parou e dirigiu-se para uma parede lisa que aparentemente não possuía nada. Ao toque de sua mão, ela moveu-se e relevou uma escadaria para baixo, envolta na mais sólida escuridão que alguém com visão jamais viu.

- Irmão, me diga... Como você acha que surgiu a magia?

Com esta pergunta feita, deu o primeiro passo para dentro.
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Deko Càminn
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MensagemAssunto: Re: Hall de Entrada   Hall de Entrada I_icon_minitimeQua Out 16, 2013 8:58 pm


ㅤㅤ ㅤ

ㅤㅤ ㅤAo desaparatar com Gabriel Catena na prisão de Numengard, o coração de Deko congelou: que frio era aquele? Conhecera a prisão de Azkaban certa vez, e já ouvira à respeito da prisão que visitava agora e, sua opinião sobre aquele assunto, parecia estar mudando à cada calafrio que sentia. — Eu devo admitir que pensava que o frio era muito mais suportável que os dementadores, mas depois de estar realmente aqui... eu não sei se um beijo seria tão ruim assim...  — deu uma pausa devido a um trêmulo movimento em seus músculos e finalizou, com um sorriso congelado: — Soa até mais romântico! — E, assim que terminara a graça, acompanhou com os olhos a feitiçaria do companheiro e, instantaneamente, sentiu-se mais confortável, na medida em que aquele lugar gélido lhe permitia.
ㅤㅤ ㅤContinuou próximo ao ministro ouvindo seu discurso e, ao ser indagado sobre justiça, respondeu, meio que esforçando seu cérebro a esquecer o frio — e aquele lugar desagradável — e falar algo inteligente: — Ah, Gabriel... bem concordo que tem muita gente que merece ficar aqui e sofrer. Tem tanta gente que faz maldades por aí, porém é aí que eu também paro e penso: sentenciá-los a isso também não é uma maldade nossa? E, sinceramente, não vejo nenhum tipo de reabilitação com essa metodologia; nem aqui, nem em Azkaban. — E, olhando para Catena, prosseguiu: — Porém está aí um grande dilema: há mentes tão demoníacas que forjariam uma suposta reabilitação só para se verem livres daqui... e, arrisco, mas nem uma Veritaserum seria capaz de retirar-lhes esse segredo. — Tocou com a palma da mão nas costas do amigo: — Mas quem sabe sua sabedoria não nos leve a uma opção melhor, não é? Podemos conversar sobre isso num lugar menos... desagradável. — Riu, parando defronte a uma parede lisa, depois de atravessar todo o hall; Gabriel tocou a mesma e, como mágica, abriu-se uma passagem.
ㅤㅤ ㅤ— Magia? De onde? — desprevenido, e surpreso com a pergunta que, aparentemente, estava longe do contexto até então discutido, Deko hesitou: — Bom, Gabriel, eu nunca pensei muito neste assunto. A magia não é algo intrínseco aos bruxos? Algo inato? Eu não me recordo de tê-la aprendido, mas sim aperfeiçoado... — terminou, arqueando uma sobrancelha de modo curioso, interessado pelo rumo — e repentino desvio — do assunto.
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Gabriel Catena
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MensagemAssunto: Re: Hall de Entrada   Hall de Entrada I_icon_minitimeQua Out 16, 2013 9:24 pm

Gabriel ouviu calmamente o que Deko tinha a dizer e assentiu internamente. O dilema da justiça sempre estaria presente em qualquer mente com o poder julgador, tal qual ambos ali eram. O ministro tinha a calada intenção de fortalecer esses pensamentos julgadores, na intenção de formar um caráter cada vez mais justo na mente do auror que, sabia-se muito bem, carregava consigo vontades bem escondidas sobre seu futuro - e também sua carreira.

- Tal qual a verdade, que pode variar de um para outro, como também a alegria, que também varia de um para outro, eis que faz-se presente todo o conceito de justiça presente no mundo, que também varia. Não perca-se no frio e nem em minhas palavras, por favor. Sei que o ambiente aqui é o menos indicado possível para qualquer diálogo, mas... Simplesmente não há tempo.

Gabriel começou a descer a longa escadaria, com passos lentos e ritmados. Tinha a respiração tensa e não fazia o menor esforço para que o auror não a notasse; a genuinidade de seus atos também tinha algo a dizer. Conhecia o caminho anterior de cabeça e, portanto, não fez uso de nenhuma feitiçaria para ver... Ali, contudo... Preferia não recorrer para sua memória. Deixou suas mãos tocarem as paredes e, com a varinha não mais em mãos, tateou seu caminho até o destino.

- O fundamento para uso de um feitiço do patrono, você bem sabe, é que haja a felicidade plena no autor do feitiço. Mas semeio-lhe o seguinte pensamento, no entanto: o que é felicidade para um assassino, para um malfeitor ou para um vilão? O que era felicidade para você-sabe-quem? . O ministro fez uma pausa. Por mais poderoso que fosse e por mais habilidoso, também, mencionar aquele homem inumano, ainda mais onde encontrava-se, fora, de longe, sua pior ideia nos últimos dias. - Percebe o que quero dizer? O que é felicidade para você não é felicidade para outra pessoa... Temos, então, todo um novo conceito, todo um novo julgamento, toda uma nova justiça. -

Já chegavam na casa da centena de degraus, sempre descendo, sempre no escuro, e não surgia qualquer sinal de luz ou de vida, a não ser de ambos. O frio mantinha-se igual. A escuridão, no entanto, parecia vir de encontro a sua face.

- O que você está prestes a ver é uma forma de justiça que eu não me orgulho e não concordo. Ele, o Senhor Daguerreo, julgou necessario manter vivo aquilo que pouquíssimos acreditavam ser possível ainda existir, a descendência direta do começo da magia... Único familiar "vivo" de Merlin... Preso aqui dentro, lá no fundo. É a ele, sequer batizado e sem nome, que estamos indo. É ele que está guardado no coração das profundezas de Nurmengard. -
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Deko Càminn
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MensagemAssunto: Re: Hall de Entrada   Hall de Entrada I_icon_minitimeQui Out 17, 2013 9:50 pm


ㅤㅤ ㅤ

ㅤㅤ ㅤDeko desceu as escadas da escura passagem que se abrira. Seguia Gabriel Catena de perto, já que a iluminação era deveras escassa. Pôde notar a tensão na respiração do ministro e, partilhando do mesmo sentimento, pôs-se a tatear — de um modo mais precavido que o companheiro — as frias paredes de pedra. Enquanto desciam, ouviu as perguntas de Gabriel que, certamente, eram apenas para despertar pensamentos na cabeça do auror: não iriam discutir sobre aquilo e, Deko bem o sabia, Gabriel ainda iria concluir sua sentença. O silêncio permaneceu durante algum tempo até que o ministro tornou a mencionar justiça. Justiças individualistas, injustiças generalizadas.
ㅤㅤ ㅤJá estava cansando: aquela descida parecia estar levando-os até as profundezas da terra. Seu tímpano já sofria da diferença entre pressão do seu crânio e o meio externo. O frio e aquela escuridão lhe despertaram uma leve agonia: como será que era a luz do dia mesmo? Entendeu então que Nurmengard, além de aprisionar seus delinqüentes, operava na psique de uma forma massacrante. Era horrível pensar em estar ali e, mesmo com a presença daquele que tudo sabe, esperava ser surpreendido por alguma coisa. Apertou a varinha na mão direita.
ㅤㅤ ㅤ— Parente de Merlin?? Em Nurmengard? — espantou-se, ao ouvir o trecho dito por Gabriel. Agora as especulações de Gabriel, tanto no seu escritório a despeito de poder, como momentos anteriores sobre magia e justiça. — Um bruxo tão poderoso, suponho, em Nurmengard? Por quê? — E, esperando resposta para sua resposta — embora presumindo que seria respondido apenas lá dentro da sela, após ver o prisioneiro —, continuou a seguir Gabriel. Deko estava prestes a ver algo surreal: caminhava para uma cena que lhe estaria marcada — assim como nas paredes daquele cômodo — até seu último respiro... Savage...
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MensagemAssunto: Re: Hall de Entrada   Hall de Entrada I_icon_minitime

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