A biblioteca de Durmstrang era um local grande e confortável. Poderia se dizer, até mesmo, que era uma das mais completas de todo o mundo bruxo, pois diversas obras que poderiam ser encontradas ali, em outros colégios e grandes centros de estudo já haviam sido extintas há séculos. Centenas de prateleiras estavam organizadas de forma ordenada, lado a lado, e em frente a todas essas havia cinco objetos mágicos semelhantes a uma penseira, mas que na verdade ajudavam aos alunos, professores e funcionários a encontrarem os livros que estavam procurando. Não era necessário saber o nome do livro ou do autor, apenas pensar em um tema especifico que o instrumento ajudaria quem quisesse a encontrá-los. Na biblioteca também era possível se observar dezenas de poltronas dispostas em uma sala para leitura, sendo que todas eram coloridas e bastante atrativas. Também haviam salas individuais, onde quem procurasse privacidade poderia ficar isolado, e salas para pequenos e grandes grupos. Quadros e candelabros podiam ser vistos nas paredes da biblioteca. Apesar de ser um local calmo e silencioso, era muito agradável . Uma simpática bibliotecária também auxiliava e recepcionava quem entrasse no local, e as máquinas de café trabalhavam constantemente para servir os que tivessem sede.
Última edição por Admin em Seg Jan 13, 2014 9:07 pm, editado 1 vez(es)
Thomas Catena Catedráticos Institucionais
Mensagens : 6 Data de inscrição : 05/09/2013 Idade : 52 Localização : Barcelona, Espanha
Assunto: Re: Biblioteca Sáb Out 19, 2013 8:43 pm
Uma coisa que aprendi com essa insistência de procurar por mais informações: quanto mais eu aprendia, mais eu me achava inferior ao restante das pessoas. Quando era mais novo a sessão privada da Biblioteca era só um local desafiador para se estar não por conter conhecimentos que só os professores tinham acesso, mas sim pelo simples prazer de burlar as leis estudantis. Hoje com uma mentalidade diferente meu objetivo era outro.
Percorrendo corredores vazios repletos de livros antigos meus olhos escuros procuravam por uma única edição. Estando tudo em ordem alfabética não precisei andar muito. "A Metamagia De Merlin" obtinha uma capa de cor vermelho bem escura com uma circunferência em dourado por bordas. Assoprei-o fazendo espalhar-se o acúmulo de poeira e dei uma rápida lida no prefácio e nas duas primeiras páginas, traduzida para o ingleses aquilo facilitaria muito as coisas para mim. Era comum encontrar escrituras em grego ou latim quando estas eram bem mais afastadas de nosso tempo, seguindo a cronologia avancei até chegar ao bruxo mais famoso de nossa história. Por indicação do Senhor Daguerreo fui em busca desta relíquia. Segundo ele muitas das respostas que eu procurava estariam escondidas através destas páginas e, como ele se recusava a me ensinar boa parte do que sabia decidi me tornar um autônomo novamente.
Deixando o livro guardado por dentro de minha capa retornei por onde sai. Seria mais um fim de semana enfurnado dentro de minha sala com a companhia do café e alguns cigarros.